sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Trailer do roteiro escrito por:
Bruna Anselmo
Carolina Medeiros
Melissa Pinheiro
Victória Beatriz 1ºB
Vídeo do canto III sobre Inês de Castro
Feito por Bruna Anselmo e Nayan Lima 1°B

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Carta do Achamento do Brasil
Cronistas do Descobrimento

A primeira crônica do livro "Cronistas do Descobrimento" é a carta de Pero Vaz de Caminha, relatando o que foi encontrado aqui no Brasil, e registrando o primeiro contato com os índios, como foi a viagem até chegarem à nova terra, narra a primeira missa católica dos portugueses.
O autor se mostra deslumbrado com o tamanho da terra descoberta.

O autor:
Pero Vaz de Caminha foi escrivão da Armada de Pedro Álvares Cabral. Escrevia de forma objetiva e os fatos eram narrados em ordem cronológica.
Relação da Viagem de Pedro Álvares Cabral
Cronistas do Descobrimento

A carta do piloto anônimo foi um relato, assim como o de Caminha, sobre a viagem e a chegada ao Brasil. Isenta de detalhes, porém com repetição explicativa. Nela, é narrada também a riqueza das terras encontradas e a aparência dos nativos.
Em alguns momentos, é contraditória em relação ao relato de Pero Vaz de Caminha, possuindo detalhes importantes não contados na carta do Achamento.
O texto não possui termos científicos e o autor, provavelmente, não era um dos pilotos.

O autor:
Nada se sabe ao certo sobre ele.
Diário da Navegação
Cronistas do Descobrimento

Nessa narrativa, Pero Lopes de Sousa conta a expedição de Martin Afonso de Sousa, que tinha como objetivo defender a costa e fundar núcleos de colonização. Registrando cronologicamente as aventuras durante a viagem, a exploração da terra e a luta contra os franceses, além do contato com os portugueses já estabelecidos aqui.
Em algumas notas, demonstra surpresa e deslumbre. Retrata a chegada à Baía de Salvador e ao Rio de Janeiro.

O autor:
Pero Lopes de Sousa era o irmão mais novo de Martin Afonso de Sousa.
Veio ao Brasil em 1530, na expedição de seu irmão, e retornou à Portugal em 1533.
Morreu seis anos depois, quando naufragou perto de Madagascar.
Carta e Diálogo Sobre a Conversão do Gentio
Cronistas do Descobrimento

Na narrativa, o jesuíta Manuel da Nóbrega fala da tentativa de catequizar os índios. Aprendeu a língua deles, os ensinou a ler e escrever e os apresentou a algumas regras da Igreja. Tentou acabar com os ''vícios'' dos índios, como antropofagia e poligamia, porém respeitavam certos costumes deles, pois acreditavam que eles eram iguais aos portugueses.
Os jesuítas tentaram catequizar os índios sem impor sua cultura, mas o fizeram.

O autor:
Manuel da Nóbrega veio ao Brasil com Tomé de Sousa. Desenvolveu intenso trabalho missionário e fundou um colégio onde se desenvolveu a cidade de São Paulo. Difundia a igualdade entre os índios. Morreu no Rio de Janeiro.
Viagem à Terra do Brasil
Cronistas do descobrimento


Jean de Léry relata em sua crônica a viagem feita para a construção da França Antártica, os costumes dos índios, os rituais canibalistas. Retrata os índios nômades e suas casas móveis. As trocas de presentes e os rituais de boas vindas.
O autor fala da ameaça que sentia dos índios, mas os tinha como boas pessoas.
Ele também descreve animais, plantas e demais singularidades desconhecidas na Europa.

O autor:
Jean de Léry era frânces, e se estabeleceu na colônia francesa França Antártica, ficando aqui por dois anos. Os conflitos entre papistas e calvinistas na colônia o fizeram conviver com os índios.
Sua obra fez grande sucesso.
Viagem ao Brasil
Cronistas do Descobrimento

Na história, o alemão Hans Staden relata sua chegada ao Brasil e a convivência com os portugueses de São Vicente. Conta o período em que ficou preso na tribo dos índios Tupinambás, que eram canibais.
Descreve os rituais com muita precisão, desde o processo de engordar a vítima, até o momento de prepará-las para comer. E fala que os índios acreditavam ficar mais fortes comendo carne de outro humano.
Os índios tinham muitas mulheres, e as davam quando ficavam chateados com elas.
Hans conta as ameaças que sofreu e os favores medicinais que prestava aos canibais em troca de liberdade.
Os franceses o tiraram dessa tribo e após ir para a França, foi para a Alemanha.

O autor:
Hans Staden veio duas vezes ao Brasil. Foi nomeado condestável da Fortaleza Bertioga, por Tomé de Sousa.
A Santa Inês
Cronistas do Descobrimento

O poema é uma homenagem à Santa Inês, que foi decapitada por não querer perder a virgindade. Com seus versos, José Anchieta tinha objetivo de doutrinar os povos. O poema, do estilo medieval, é direcionado aos índios, com fins catequéticos, e é um dos mais famosos do autor.

O autor:
José Anchieta era um excelente latinista e participou da fundação do Rio de Janeiro. Era escritor, poeta e teatrólogo. Fundou um colégio com Manuel da Nóbrega para os indígenas. Foi beatificado pelo papa João Paulo II.

História da Província de Santa Cruz
Cronistas do Descobrimento

Pero de Magalhães relata a tormenta pela qual passaram em alto mar e a chegada ao Brasil, o encontro com os índios e a nomeação da Terra de Santa Cruz. Descreve o território, a fauna, a flora e o sistema de capitanias, citando algumas delas e como foram povoadas.
Fala sobre costumes e guerras dos povos indígenas, dismistificando a idéia do índio como mau selvagem. Fala muito bem das terras, incentivando a imigração.

O autor:
Pero de Magalhães era especialista em latim e português. Grande amigo de Luís de Camões, foi nomeado provedor-mor no Brasil e provedor da Fazenda da Capitania da Bahia.
É considerado o primeiro historiador do Brasil.

Tratado da Terra e gente do Brasil
Cronistas do Descobrimento

Em seu relato, o padre jesuíta Fernão Cardim descreve frutas tropicias e animais da região, além dos que foram trazidos para cá. Não cita os nomes das plantas, as identifica citando suas características e propriedades medicinais.
Registra costumes dos índios e dos portugueses, fala sobre o clima e a comodidade da região.

O autor:
Fernão Cardim era missionário e escritor português. Esteve no Brasil duas vezes. Foi eleito procurador pela província do Brasil. Escreveu dois tratados e duas cartas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009



Caramuru - A invenção do Brasil

Após assistirmos ao filme Caramuru, podemos criar relações com a crônica 'As singularidades da França Antártica' do francês André Thevet. Ambas as obras relatam o período colonial do Brasil, nas fases de descoberta e exploração. Mostram o interesse dos europeus pelas riquezas aqui encontradas: o pau-brasil, o ouro, as especiarias; e pela oportunidade fálcil (e barata) de explorar.
A tentativa de colonização portuguesa foi relatada no filme, já a crônica, mostra a construção da colônia francesa na Baía de Guanabara. Nos dois casos, o choque entre as culturas foi um fato que recebeu destaque.
Os europeus não se conformavam com o modo "selvagem" que os índios se portavam, vestiam, seus hábitos e crenças. Não esconder as vergonhas era completamente inaceitável.
Logo viu-se que os índios iam precisar de uma mudança drástica: foram feitos escravos pelos portugueses. Mas os franceses não o fizeram, e tiveram apoio dos índios na colônia.
O filme relata um relacionamento amigável que alguns europeus tentaram ter com os nativos. Mas, nem tudo é feito de boas intenções.